domingo, 10 de maio de 2020

Sobre "cientistas" de estimação dos poderosos e o mais recente caso

Pessoas com interesses econômicos sempre arranjam "cientistas" para criar relatórios e estudos fraudulentos que sejam favoráveis a estes interesses econômicos.

Um grande exemplo atual disto são os "cientistas" negacionistas do aquecimento global que são financiados e usados pelas empresas de petróleo, carvão etc.

As empresas e petróleo e as mineradoras de chumbo tem uma história anterior que é contada no episódio 7 da nova versão de Cosmos. Era quando usavam o Chumbo Tetraetila como aditivo à Gasolina e diziam que era inofensivo ao ambiente. Tinham até um "cientista" de estimação para corroborar o que falavam.

A indústria de cigarros também teve os seus "cientistas" de estimação para dizer que o cigarro não fazia mal, nem causava câncer.
 
Já tivemos os "cientistas" eugenistas dizendo que grupos étnicos eram inferiores, como os judeus, os negros etc, o que atendiam bem aos interesses do nazismo e colonialismo europeu na áfrica, respectivamente.

Na economia isto também acontece, com os "economistas" de estimação dos ricos e do poder econômico, especialmente as correntes neoliberais, que defendem ideias que favorecem os ricos e economicamente poderosos.

E como não poderia faltar, agora surge um "economista" de estimação dos ricos e empresários para dizer que a economia é importante, e traz um "estudo científico" dizendo que a doença não é séria, que os negócios podem voltar a funcionar.
 
Aliás, não é a primeira vez que usam algo para tentar minimizar a crise causada pela Covid-19. A vez anterior era um "medicamento mágico" que iria curar a doença, e usaram como referência um estudo tão ruim que beirava a fraude.

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