quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Acho que deveria existir trabalho intermitente, mas...

Sei que vou provocar polêmica.

Não sou contra a existência da forma de trabalho intermitente, pois alguns lugares podem precisar deste tipo de trabalho, para completar pessoal em dias de maior movimento, cobrir folgas etc. Pode ser bom para algumas pessoas ganharem um extra como segundo emprego, ou estudantes e outras pessoas que não tem muito tempo disponível para trabalhar poder ganhar algum dinheiro.

Mas sou completamente contra a forma que foi implementada.

Acho que a taxa de desemprego tem que estar muito baixa, zerada ou quase, para isto poder funcionar.

O patrão teria que pagar encargos trabalhistas, o transporte, e se o turno for mais de que um tempo, talvez 4 horas, pagar alimentação.

E o pagamento deveria ser, pelo menos, o dobro de um funcionário fixo no mesmo turno de trabalho. Assim, se precisar com muita frequência de trabalho intermitente, passa ser mais barato contratar como fixo, e até dispensar a ida em alguns dias, poupando assim auxílio transporte e alimentação.

O trabalhador poderia ser intermitente de mais de um lugar, com um limite de 3 ou 4, por exemplo. Ou o limite poderia ser de horas semanais, como 40 ou 44 horas.

O patrão de um intermite deveria combinar com antecedência a ida do trabalhador. Se não combinar com alguma antecedência, o trabalhador deveria ter a opção de não ir.

Aí seria vantajoso para o trabalhador, e acho que razoável para o patrão.

Mas a forma que está, só é vantajoso para o patrão, e é uma forma de escravidão.

domingo, 19 de novembro de 2017

Conflito na ALERJ de 17/11/2017, com fotos

Em 14/11/2017, uma terça-feira, os deputados estaduais Jorge Picciani (Presidente da ALERJ), Paulo Melo e Edson Albertassi foram presos pela Polícia Federal. Na quinta feita, dia 16/11/2017, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região  (TRF2) determinou por unanimidade (5 votos a 0) manter eles presos preventivamente, mas ainda restava a decisão da ALERJ, que ficou para a tarde de 17/11/2017.

Como era de se esperar, foi montado um protesto com caminhão de som em frente à ALERJ. As pessoas, especialmente os funcionários do estado, estavam querendo que eles continuassem presos, especialmente quanto ao Picciani, o presidente da ALERJ.

Com o estado em crise do estado do Rio de Janeiro, o Governo Federal não ajudando, parte do funcionalismo está sem receber salários, as medidas impopulares da ALERJ (entre elas a decisão de privatização da CEDAE, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), as lembranças dos conflitos nas votações do final do ano passado etc, os funcionários do estado queriam que eles continuassem presos. De certa forma, "queriam sangue", "queriam linchamento".

Eu não acredito na inocência do PMDB carioca, especialmente quanto à crise no estado do Rio de Janeiro. Eles se aliaram com grandes empresários, parece terem se tornado amigos demais deles, e misturado interesses pessoais dos empresários, pessoais deles mesmos, falta de escrúpulos com o interesse público etc. Por isto eu acredito que estes deputados estaduais podem ser culpados, mas não sei quanto. Acho que tem que ser investigados, mas me deixa incomodado todo este linchamento público, e da imprensa contra eles. Dá a impressão que tem algum motivo por trás.

Mas, como eu estava por perto, e com equipamento fotográfico, fui fotografar a manifestação diante da ALERJ. E notei algumas coisas interessantes, do tipo que deixa com uma pulga atrás da orelha.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O Facebook está falindo?

Façam backup de tudo que é importante que tenham no Facebook.

Não deixem nada importante somente nele. Tenham em outros lugares.

O Facebook está agindo como se precisasse desesperadamente de dinheiro, como se estivesse em más condições financeiras.

Ele, meses atrás começou, de vez em quando, sugerindo que eu pagasse para que as minhas publicações fossem vistas por mais gente.

Depois começou a sugerir mais. Depois passou a perguntar em todas as publicações que eu fazia nas minhas páginas.

Poucas semanas atrás começou a insistir mais ainda, colocando estas mensagens na lista de notificações.

Agora atingiram um novo patamar, o de mandar e-mail pedindo dinheiro para espalhar as minhas publicações.

Isto me soa desespero para arrecadar dinheiro.