quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Acho que deveria existir trabalho intermitente, mas...

Sei que vou provocar polêmica.

Não sou contra a existência da forma de trabalho intermitente, pois alguns lugares podem precisar deste tipo de trabalho, para completar pessoal em dias de maior movimento, cobrir folgas etc. Pode ser bom para algumas pessoas ganharem um extra como segundo emprego, ou estudantes e outras pessoas que não tem muito tempo disponível para trabalhar poder ganhar algum dinheiro.

Mas sou completamente contra a forma que foi implementada.

Acho que a taxa de desemprego tem que estar muito baixa, zerada ou quase, para isto poder funcionar.

O patrão teria que pagar encargos trabalhistas, o transporte, e se o turno for mais de que um tempo, talvez 4 horas, pagar alimentação.

E o pagamento deveria ser, pelo menos, o dobro de um funcionário fixo no mesmo turno de trabalho. Assim, se precisar com muita frequência de trabalho intermitente, passa ser mais barato contratar como fixo, e até dispensar a ida em alguns dias, poupando assim auxílio transporte e alimentação.

O trabalhador poderia ser intermitente de mais de um lugar, com um limite de 3 ou 4, por exemplo. Ou o limite poderia ser de horas semanais, como 40 ou 44 horas.

O patrão de um intermite deveria combinar com antecedência a ida do trabalhador. Se não combinar com alguma antecedência, o trabalhador deveria ter a opção de não ir.

Aí seria vantajoso para o trabalhador, e acho que razoável para o patrão.

Mas a forma que está, só é vantajoso para o patrão, e é uma forma de escravidão.

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