domingo, 18 de dezembro de 2016

O fim do portal Ceviu

O site Ceviu era uma agência de empregos na Internet a que fui cadastrado por um tempo. Na época eu estava desempregado, sem dinheiro.

Eu tinha uma crítica MUITO séria a eles. Das propostas de emprego que me pareceram interessantes no site deles, eu só consegui ver uma. Todas as outras exigiam que eu pagasse ao Ceviu para poder ver mais detalhes.

A minha crítica era "Como uma pessoa desempregada, ferrada, sem dinheiro, tendo sérias restrições, iria conseguir emprego?". Chega a ser desumano. Isto me incomodou muito.

Para quem quisesse trocar de emprego - já estava empregado e tinha algum dinheiro - faz sentido pagar para trocar de emprego. Mas quem está ferrado iria continuar ferrado. Deu uma impressão que era uma agência de empregos para quem tinha emprego. Estranho, não?

Eu fiz as críticas a eles e pedi para ser descadastrado.

Hoje (18/12/2016), depois de alguns anos, descobri que eles não apagaram por completo o meu cadastro. Eu recebi este e-mail deles:

"
Prezado(a) JOÃO ROCHA BRAGA FILHO,

Lamentamos informar que, por razões econômicas, o Ceviu está encerrando suas atividades no Brasil. Dessa forma, os serviços contratados serão prestados até 31/12/2016 e encerrados após essa data.

Por esse motivo, as cobranças pelos serviços apenas ocorrerão até o dia 31/12/2016. Eventuais parcelas pagas antecipadamente a serviços a serem prestados após a data de encerramento, 31/12/2016, serão devolvidas de forma proporcional ao período do serviço prestado, mediante o estorno do valor no mesmo cartão de crédito usado para pagamento em até 30 dias após a interrupção dos serviços. Caso o cartão de crédito tenha sido cancelado e este tenha sido o método de pagamento, pedimos que informe os novos dados para reembolso até 20/01/2017 em resposta para o e-mail faleconosco@ceviu.com.br.

No caso de dúvidas, o Ceviu se coloca à disposição via e-mail faleconosco@ceviu.com.br, ressaltando que o referido contato estará ativo até 17/03/2017.

Atenciosamente,

CEVIU
"

É um aviso meio em cima da hora. Não sei se os pagantes receberam este aviso com mais antecedência, e eu, como desinscrito recebi depois.

Não sei como andava o negócio deles. Assim não resisti a fazer algumas conjecturas, algumas suposições.

Sei que, com o aumento do desemprego, deveriam aumentar as buscas de vagas no site deles, mas justamente de pessoas que não poderiam pagar, como eu naquela época. Mas este pessoal pode se sentir mais atraído por sites gratuitos.

Com a aumento de buscas por empregos em outros sites, os que ofertam empregos podem ter passado a concentrar suas ofertas nestes outros sites, que davam mais resultados.

Assim, o site do Ceviu tinha uma chance de cair no abandono. Ele pode ter sido vítima do seu próprio modelo de negócio.

Podem ter tido mais fatores, e não sei se a exigência de pagamento para ver quase todas as ofertas ainda era o normal no site. Como falei, são algumas suposições.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Capitalismo Financeiro, empréstimos, Mais Valia, Crise de 2008 etc

Eu estou a algum tempo querendo escrever um pouco sobre Capitalismo Financeiro, sobre empréstimos, um pouco sobre a crise de 2008 etc, então resolvi explicar tudo em um texto só. Acho que dá para ser conciso e didático falando isto tudo de uma vez.

Quem ler este artigo vai entender (assim espero) bem por que é, mesmo com juros baixos, muito mais barato juntar o dinheiro do que fazer um empréstimo. E entender um pouco como funciona a nossa economia, o sistema financeiro, a nossa sociedade etc.

sábado, 26 de novembro de 2016

Uma ideia de vacinação em massa muito doida

Acabei de ter uma ideia muito doida de como fazer uma vacinação em massa, e talvez bem barata.

Imagine que, por engenharia genética e/ou edição de DNA etc, se cria vírus bem parecidos com o da Zica, os das Dengues (Existem vários tipos de Dengue.) e o da Chikungunya, mas que sejam brandos ou não causem a doença. Parecidos o suficiente para que o sistema imunológico, ao ter contato com um, passe a reconhecer o outro, o original, também.

Então se solta eles na população, o que pode ser com mosquitos contaminados com eles. Estes mosquitos irão picar pessoas, e expô-las a estes vírus modificados, e o sistema imunológico passará a atuar contra os vírus modificados e os originais, vacinando em massa a população deste local, de uma forma simples e barata.

Os outros mosquitos vão se tornar vetores multiplicadores, pois irão picar as pessoas com os vírus modificados, e depois algumas pessoas sem, vacinando outras pessoas.

As pessoas serão vacinadas, querendo ou não, sem agulhas, sem campanhas de vacinação, sem a necessidade de pessoal treinado em vacinação etc.

Mas existe uma série de problemas

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Manifestação dos funcionários do Estado do Rio de Janeiro de 16/11/2016

Eu trabalho perto da ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) a 3 anos e meio, e já vi muitas manifestações, e até conflito com a polícia. Mas esta foi uma das mais barulhentas, se não a mais que já vi, além de ser a mais longa e a mais cheia que vi na ALERJ.

Eu tive acesso a alguns pontos privilegiados com a minha câmera Ultra Zoom e fiz algumas fotos. E fiz também no chão, e depois da manifestação.

Então selecionei algumas fotos (Clique na foto para ampliar.).

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Conservadorismo e escola Sem Partido

Tem uma mentira que tenho ouvido dos conservadores, especialmente entre os que defendem a Escola Sem Partido.

Eles dizem que não tem ideologia. Para eles conservadorismo não é ideologia, mas marxismo é.

Consultando um dicionário encontrei a seguinte definição de ideologia:

"
... (Sociol.) conjunto das convicções e convenções filosóficas, religiosas, jurídicas, sociais e políticas relacionadas com a situação social dos seus representantes dentro da sociedade.
"

Portanto, conservadorismo é uma ideologia sim. Ser conservador é ter uma ideologia.

Conservadorismo é a ideologia do não mudar nada, não mudar a sociedade, não evoluir a sociedade, de manutenção das coisas como estão, ou até mesmo voltar a como era a algum tempo atrás. Isto é muito conveniente aos privilegiados de uma sociedade, especialmente se os privilégios foram obtidos em detrimento de direitos de outros.

Em muitos casos, conservadores querem não só manter os privilégios, como aumentá-los.

Então é muito conveniente dizer que ser conservador é não ter ideologia, pois não tem que admitir tudo isto que critiquei acima.

Isto se torna mais perigoso no contexto da Escola Sem Partido, que seria uma escola sem ideologia do ponto de vista deles. Então não poderia se faltar de Marx nas escolas, mas poderia ser falar de ideias conservadoras tranquilamente, pois, para eles, conservadorismo não é ideologia.

Então, a Escola Sem Partido não passa de uma escola conservadora, criada para não mudar nada e preservar as coisas como estão ou até para piorar as coisas.

Ligando o modo sarcasmo

Tenho algumas perguntinhas aos conservadores:

- Por que querem manter o mundo como está?
- Tem medo de mudanças?
- De quais mudanças tem medo?
- O mundo está perfeito, não? Não precisa mudar nada, não? Não temos fome no mundo. Todos ganham um bom salário. Todos tem um trabalho digno e criativo. Todos podem se sustentar e à família, sem problemas, sem dificuldades. Todos tem acesso ao ensino de qualidade. Todos tem acesso a um bom sistema de saúde. Todos tem acesso às vacinas. Todos tem lazer de qualidade. Não existe efeito estufa no mundo. O petróleo é eterno. Não tem problemas ecológicos no mundo. Não temos problemas de superpopulação no mundo. Não temos problemas de abastecimento de água no mundo. Todos tem direitos iguais. Não é mesmo?
- Ou defendem isto por que são egoístas que tem algum privilégio e que se danem os outros?
- Por acaso os privilégios de vocês são obtidos suprimindo direitos dos outros?
- Vocês tem tal complexo de inferioridade que se o que vocês tem como privilégio, que deveria ser direito de todos, realmente se tornasse de fato direito de todos vocês iriam se sentir inferiorizados?
- Tem medo de Marx por que ele mostra a todos como funciona a exploração?
- Tem medo de Marx por que ele mostra que você pode ser mais um explorado pelo Capitalismo, pelo Neoliberalismo, o que iria ferir mortalmente o seu ego?
- É rico até não mais saber o que faz con tanto dinheiro? Ou tem a fantasia inútil de ser um destes menos de 1%, então defende este sistema, mesmo sendo mais um ferrado e explorado por este sistema?
- Está em negação, e não quer admitir que é mais um explorado por este sistema? Então como está a fatura do cartão de crédito? Tem alguma dívida? Fez algum empréstimo? Usa alguma roupa de marca, com a marca bem estampada nela, para parecer que é mais importante do que realmente é, e sendo outdoor de propaganda desta marca? Ou seja, está pagando caro para fazer propaganda de uma marca?
- Se acha o centro do mundo?

Ficou bravinho por eu te afrontar com o meu sarcasmo, e nem quer pensar se eu estou certo? Vai me tornar famoso chamando todos os conservadores para verem a minha página?

Se começar a pensar, bom, muito bom. Critique tudo, começando por si mesmo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

___ bom é ___ morto.

O título não lembra alguma frase conhecida? Ou muitas? A mim me lembra muitas, então vamos a uma pequena lista:

Bandido bom é bandido morto. (Esta é bem famosa.)
Viado bom é viado morto.
Comunista bom é comunista morto.
Direita bom é direita morto.
Negro bom é negro morto.
Católico bom é católico morto.
Crente bom é crente morto.
Macumbeiro bom é macumbeiro morto.
Ateu bom é ateu morto.
Policial bom é policial morto.

E assim por diante.

Viu como esta frase é boa para encaixar os seus preconceitos, os seus ódios, seu desrespeito aos outros, e a sua estupidez?

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O mico da exposição da Embratel

Quando se faz uma exposição contando a história de uma empresa tem que ser tomado muito cuidado com muitas coisas, como a qualidade da informação, a origem do material, a veracidade do material, das fotos etc. Também tem que ser tomados alguns cuidados para evitar coisas que pareçam ofensivas.

Quando vi a exposição no prédio da Embratel, comemorando os seus 50 anos, achei diversos erros e até algo potencialmente ofensivo. Eles não tomaram o devido cuidado. E, mesmo não conhecendo a história da Embratel, posso apontar erros.

Comecemos com a ida à Lua.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Uma crítica a um argumento armamentista

Um dos argumentos mais falsos usados pelos defensores de armas é que se todos andarem armados, ninguém agride ninguém, ninguém assalta ninguém etc. Se todos andarem armados, ou pelo menos, se muitos andarem armados e as pessoas não tiverem certeza quem está ou não armado, ninguém vai agredir o outro, assaltar etc.

Este argumento é bem falso. O assalto pode se tornar um assassinato seguido de saque ao corpo, isto é, atira primeiro e pega as coisas depois, inclusive a arma. Também tem quando o ego fala alto - e com alguns fala alto facilmente, especialmente quando este está armado - muitos não pensam que o outro pode estar armado.

E pensando neste argumento me lembrei que já vi isto antes. Ele é baseado em uma doutrina militar da Guerra Fria, a Mutual Assured Destruction, abreviada como MAD, que é uma das palavras em inglês para loucura, o que, ironicamente, a autodefine.

Ou seja, uma situação permanentemente tensa, sem paz real. E durante o período de Guerra Fria nenhum dos dois lados atacou diretamente o outro, mas fizeram guerras, incentivaram guerras e conflitos etc, paralelos. Isto já é um argumento para duvidar desta forma de "paz".

Os que usam este argumento para defender o livre posse armas não levam em conta que, por muito pouco, e em diversas vezes, esta Guerra Fria quase aqueceu. Existem listas de situações conhecidas onde quase isto aconteceu, como esta lista. Basta pesquisar por quase guerra nuclear para ter uma lista. Não duvido que tenham tido outras vezes que quase aconteceu, mas não foram divulgadas. Isto mostra quanto a MAD é perigosa e instável.

O filme Jogos de Guerra, de 1983, explora isto, o risco de guerra nuclear, e a loucura que é a MAD.

Existem casos de grupos de traficantes enfrentarem outros grupos, inclusive de invasão de territórios, e ambos pesadamente armados. Isto também mostra a fragilidade do argumento.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Programação de computadores pode ser um exercício de humildade

Apesar do assunto parecer nerd, e ter detalhes que só nerds e programadores entenderão (em parte por se identificarem, por terem passado ou assistido), acho que leigos no assunto também poderão entender e se divertir lendo este texto.

Fazer programas de computador pode ser um exercício de humildade. Pode ser algo que lhe faz aprender que não pode-se ter certeza de nada na vida. Que todas as mais caras e prezadas certezas podem virar fumaça (ou core dump) a qualquer momento. Então a única certeza que se pode ter é que não se pode ter certezas.

sábado, 13 de agosto de 2016

Será que as vendas de carros não é um indicador econômico enganoso?

Tenho visto muitas notícias sobre quedas nas vendas de carros, dizendo que isto é sinal da desaceleração da economia, que é sinal de crise, até recessão. Será mesmo? Quanto será a contribuição de outros fatores que não são mencionados? Será que tem gente usando este argumento de forma tendenciosa?

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Uma "vantagem" da terceirização

Existe uma grande moda de terceirização. Tem casos que terceirizam funcionários. Eu já trabalhei e uma empresa que exigia que eu fosse PJ, Pessoa Jurídica, ou seja, eu não era uma pessoa, e sim, uma empresa. Já trabalhei em uma empresa que contratou uma empresa para me contratar, e esta exigiu que eu fosse PJ.

Sim, isto é um absurdo. Eu me sentia "quinterizado".

Mas tem casos de terceirização que me parecem mais absurdos ainda. Conheço uma empresa de energia elétrica (Boa parte dos meus amigos do Facebook vão saber automaticamente qual é.) que o serviço de atendimento de emergência é feito por uma outra empresa em nome dela. A fiscalização é de outra empresa que faz em nome dela, a instalação é outra empresa que faz em nome dela. Chega a um ponto que não sei se ela realmente faz diretamente algum serviço.

Mãos atadas

Uma vez uma cidade de interior teve um problema de telefonia sério. Um caminhão levou a fibra ótica que atendia a cidade para "passear". Só uma empresa de celular funcionava na cidade.

De noite deu um vendaval, e vários lugares ficaram sem luz. Os celulares da empresa que atendia as emergências de luz eram desta empresa de celulares que funcionava, isto é bom, mas a população afetada teria que ter um celular da mesma empresa de telefonia para poder fazer o chamado.

Mas a coisa ainda piorou, pois até os celulares desta empresa de telefonia pararam de funcionar direito. Quase ninguém conseguia ligar ou receber ligação.

Falei com um funcionário da empresa que atendia os chamados de emergência da companhia de energia, e ele disse que sabia onde estavam os problemas, mas não podia fazer nada, pois não estava conseguindo receber as ordens de serviço.

Esta terceirizada recebe por cada serviço de emergência atendido.

Eu falei que no lugar dele eu começaria a atender e anotar o que eu fiz, e que se danem as ordens. A cidade estava sem comunicação, e uma boa parte sem energia elétrica. Já era quase questão humanitária. Estava um caos. E acho que ainda pegaria muito mal para a empresa, que já não era bem vista pela população local (naquela época mais ainda), punir um funcionário que estava atendendo a população.

Pagou(?) hora extra evitável

Em outro episódio de vendaval, o qual deixou vários bairros sem luz, os funcionários não conseguiram fazer a troca de turno.

Chegou a hora da troca de turno, e a equipe que deveria sair estava presa em uma emergência, ou um conjunto delas, em um bairro distante. A equipe que deveria assumir não tinha como ir lá e assumir o turno ou ajudar. Ela teve que esperar que a equipe que estava trabalhando voltasse à sede.

Nota: Tinham vários carros estacionados na sede, mas eram das outras empresas que prestavam serviço para esta empresa de energia, então os funcionários não poderiam pegar um destes carros e ir ao encontro dos que estavam atendendo as emergências. Não poderiam ir lá ajudar, e nem trocar o turno.

Então uma equipe ficou parada na sede por mais de 3 horas enquanto uma outra equipe trabalhava este tempo a mais.

Contra pró-atividade

Eu encontrei um problema em uma linha de alta tensão. Um cabo semi-isolado se soltou do separador, como mostrado na foto abaixo.


Informei a um funcionário do atendimento de emergência, e ele informou que não podia fazer nada. Que só pode fazer por ordem, e se fizer, corre o risco de cobrarem o serviço a ele.

Ele disse para eu ligar para o 0800.

Isto faz sentido por um lado, pois se a empresa que atende as emergências, em um sistema de cobrança por serviços, informa e resolve estes problemas por conta própria, quem garante que estes problemas realmente existiam? Eles poderiam estar inventando serviços inexistentes para cobrar a mais. Mas isto só faz sentido neste formato de funcionamento. Se quem atende o serviço for funcionário da empresa de energia, ele pode anotar o problema, e corrigir o problema. Ele pode ser pró-ativo.

Este problema que mostro na foto ainda não teve consequências. É um problema armado para acontecer. Se eu entendi bem, estes cabos não são completamente isolados, por isto que precisa deste espaçador, para mantê-los separados. Este cabo solto do espaçador pode, em situação de ventania ou de linha de pipa, encostar nos outros, trazendo consequências.

Ou seja, este problema possivelmente só será consertado quando o acidente acontecer.

Terminando

Não sou contra a terceirização, mas acho que ela tem que ser pontual, e não pode gerar camadas e bloqueios, não pode engessar a empresa, tal como esta empresa de energia elétrica está engessada. No caso dela, ela não está fazendo os serviços dela, e sim, outros estão fazendo em nome dela.

Outra coisa me passa pela cabeça. O que a empresa ganha contratando empresa para contratar alguém? Não pensam que, ao colocar intermediários, pode encarecer esta mão de obra. Basta pensar nas despesas e no lucro da empresa intermediária. Eu soube de um caso no qual uma empresa dispensou o intermediário e contratou diretamente, e descobriu que saía mais barato.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Gosto de física, inclusive Mecânica Quântica, portanto sou comunista

Ou será que por ser comunista eu gosto de mecânica quântica?

Também gosto de estatística, e acho uma excelente ferramenta, portanto sou mais comunista ainda. E também de Mecânica Clássica, Newtoniana, chegando a fazer cálculos de queda livre de cabeça (MRUV), então sou muito comunista? Some história a isto. Sou mais Marxista do que o Karl.

Que história doida é esta? Clique em "Mais informações" para entender. (A não ser que já tenha aberto o texto inteiro por um link direto a ele.)

sábado, 28 de maio de 2016

Sobre o caso do estupro coletivo, machismo etc.

No caso do estupro coletivo, falam que foi resultado de machismo.                          

Acho que o machismo foi responsável principalmente pela "escolha de alvo". Sim, machismo foi importante no caso, mas no caso tem muito mais problemas do que o machismo.

Faltou empatia. Os caras se colocarem no lugar dela, no lugar de outra pessoa, ver do ponto de vista de outra pessoa. Só pensaram em si, em um "prazer imediato" idiota.

Faltou questionamento, e de auto-questionamento, para realmente pensarem no que estão fazendo. Para duvidarem de si mesmos. As pessoas sempre acham que tem razão, e que o grupo que participam sempre tem razão.

Achar que se está acima dos outros pode gerar prepotência, arrogância, desprezo pelas outras pessoas etc, e está fortemente ligado às coisas falei acima.

Talvez o desejo de um senso de aventura, de fazer algo diferente e proibido, também tenha passado pela cabeça deles.

O culto à irracionalidade. Que tem que ser louco etc. Especialmente no momento de diversão, pois acham que não é hora de ser responsável quando se diverte. Que a "diversão" tem que ser a mais louca possível.

A ideia de sempre levar vantagem em tudo também deve fazer parte do que aconteceu.

A soma destas aberrações, de outras que nem me lembro no momento, e mais as que não conheço, misturado em um caldeirão, resulta nisto.

O machismo foi muito importante no caso, mas não foi a única coisa importante no que aconteceu. Acho que não se deve lutar só contra o machismo, pois existem muito mais coisas contra o que lutar que podem causar muito estrago, especialmente quando se juntam, inclusive, ou especialmente, quando se juntam ao machismo.

Tudo está interconectado.

PS: Estou chocado e com muita raiva do que aconteceu.

sábado, 19 de março de 2016

#NãoVaiTerGolpe 18/03/2016 - Praça XV - Rio de Janeio

Estive na manifestação de apoio à Dilma de 18 de Março na Praça XV. Estava bem cheia, tomou a Praça XV, o Paço Imperial, e vizinhanças. A escadaria da ALERJ estava cheia, e não era exatamente a área da manifestação. Até a Rua Primeiro de Março estava estreitada de tanta gente. Então deveria ter mais gente do que era possível contar. Não ocupou mais área por que parte da região está fechada para obras, inclusive para a construção do VLT. Acho que estava mais cheio do que os organizadores esperavam.

Teve um palco principal, e palcos paralelos, com manifestações paralelas acontecendo, um deles com artistas dos subúrbios, de bairros afastados, da baixada etc.

Tinha gente de quase toda aparência, tipo físico etc. De gente de chinelo até gente de terno. Tinha gente de todas as idades, mas a maioria era jovem. Conversei com uma mulher que se definiu como Classe média alta. Ela contou que tem investimentos, mas não se considera elite, pois elite manda na economia, e ela não faz isto, ela não tem como fazer isto. Ela resolveu apoiar o Lula e a Dilma depois de ver que amigos e amigas dela que tem posições políticas que ela não gosta indo para a manifestação do dia 13 de Março. Ela disse que isto a acordou (Não exatamente nestas palavras, mas neste sentido.). Ela normalmente não votaria no Lula, não iria para a manifestação, mas agora resolveu votar nele. Ela estava acompanhada de um amigo argentino, e os dois estavam assustados com o que está acontecendo na Argentina. Ela contou que resolveu ir para a manifestação e conseguiu alguém para ficar com os filhos dela. Ela não levou os filhos para a manifestação, e muito menos com uma babá (Desculpe-me, não resisti.).

Os policiais estavam em grupos batendo papo, totalmente tranquilos, espalhados na borda da manifestação. Não vi ninguém fazendo selfies com eles.

Não tinha nenhum cartaz maluco, pedindo coisas malucas etc. O mais estranho foi um que passou por mim, que não deu para fotografar, escrito "tabaco orgânico" (Será que é o que eu estou pensando?).

Abaixo está uma coleção de fotos tiradas por mim. Eu estava sub-equipado, só com a minha velhinha Ultra Zoom, mas fiz o que pude.

Panorama geral da manifestação às 18:33. Tem sobreposição entre as fotos para entender melhor os encaixes.


domingo, 6 de março de 2016

Achei um celular e devolvi

Hoje eu estava com uma amiga e achei um celular em um ponto de ônibus. Ela de início não sabia o que fazer. Eu tinha um plano. Guardar o celular e esperar o dono entrar em contato. Ele estava desbloqueado e o WhatsApp aberto. Tinha mensagem recente. Enviei uma mensagem a esta pessoa, com quem o dono conversava, informando que achei o celular, e para avisar ao dono. Em um momento vi que a bateria estava baixa, e já pensei em como carregar o celular. O meu plano era pedir para pegar no meu trabalho durante a semana. No ônibus o celular tocou. Eu atendi. Era o dono. Ele estava meio desesperado e feliz: "Alguém atendeu o telefone e falou que ia entregar.". Eu estava quase no Centro e ele em Botafogo. Eu precisava deixar esta amiga perto de casa e pegar o metrô na Cinelândia, então combinei dele pegar o celular comigo na estação de metrô da Cinelândia. Cheguei na estação e esperei alguns minutos, e dono chegou. Ele me ligou de outro celular assim que chegou. Ele contou que perdeu um celular e a carteira a duas semanas atrás, mas não devolveram. Então deram este celular para ele. Semana passada ele achou um celular, e devolveu. Teve gente que questionou o fato dele devolver. Hoje eu achei o celular dele devolvi. Tivemos uma animada conversa de cerca de 45 minutos sobre política, história, fotografia etc. Esta conversa valeu o trabalho, que na realidade foi pouco, para devolver o celular. Aliás, a felicidade dele já valeu a pena. Muitas vezes não custa muito fazer uma boa ação. E a gratificação pessoal, e a felicidade que você dá a outra pessoa são imensas. E ainda pode ter a chance de conhecer gente legal. Façam boas ações. Vale a pena.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Sobre pirataria, o combate à pirataria e carta aberta com sugestão ao Netflix

A muitos anos, quando via as polêmicas da pirataria de filmes e músicas eu pensei em algumas coisas. As empresas de mídia chilicavam, esperneavam, processavam pessoas, faziam lobby (Não duvido que até subornassem políticos.) para leis mais duras, e até absurdas, contra a pirataria. Eu, e alguns mais, vimos uma forma diferente de tratar a coisa.

As pessoas queriam acesso às músicas, aos filmes, às séries. As pessoas não queriam mais o acesso comum de procurar nas lojas, comprar um CD no qual só gostassem de algumas músicas, quando não, de uma só. As pessoas queriam colocar as músicas em dispositivos pequenos, portáteis, para escutarem em qualquer lugar, e um CD Player, mesmo os portáteis, não são tão pequenos quanto os MP3 Players. Não cabiam num bolso.

As pessoas começaram a baixar músicas, e nesta época surgiu o Napster e depois o KaZaA, entre outros. Assim surgiu o compartilhamento das músicas pela Internet, e uma guerra das produtoras de música contra isto. Alguns poucos músicos seguiram o caminho inverso, especialmente os independentes, deixando suas músicas disponíveis para os fãs baixarem.

Um dos problemas deste compartilhamento é a qualidade do material baixado. Algumas pessoas não se importavam com a qualidade da codificação, e nem tinham um senso para perceber bem isto, se importando somente com o tamanho. Quanto menor melhor, pois poderiam colocar mais músicas no seu computador, no CD, no MP3 Player etc. Assim existia muito material ruim, de baixa qualidade. Muitos não entenderam que o formato MP3 não é uma compactação, e sim, uma aproximação matemática do original, e que também passava por modificações contando com alguns detalhes que o ouvido humano não consegue perceber. Então, quanto menor o arquivo, pior é esta aproximação matemática. Fora os MP3 dos MP3, i.e., pessoas pegavam um MP3 e recodificavam para tentar fazer ficar menor, descartando mais qualidade ainda. Era difícil peneirar isto, separar o que era bom do que era ruim.

Uma das pessoas que entendeu isto foi o Steve Jobs, que criou o iTunes e o iPod. As pessoas podiam comprar músicas pela Internet. Mas mesmo assim não tomou o mercado todo.  Estava preso a um dispositivo, e ao mecanismo de proteção de direito autoral que Apple usava. Em parte por exigência das empresas de mídia. Elas não venderiam músicas através de quem não protegesse contra a pirataria.

Algo parecido aconteceu com filmes e séries. Não dá para ficar preso mais aos horários das TVs para acompanhar as séries. As pessoas querem flexibilidade para ver quando quiserem, tal como os vídeo-cassetes permitiram. As pessoas programavam o vídeo-cassete para gravar em certos horários e assistiam quando era conveniente, e com a chance de pular os comerciais.

Com o Torrent, o Pirate Bay etc, as pessoas começaram a baixar filmes e séries, mas o problema da qualidade persistiu. Poderia demorar dias para baixar o DVD de um filme, e descobrir que ele é de outra língua, está sem legendas na sua língua, que está com baixa qualidade etc.

Qual é a solução para isto? Inundar (Não é o dilúvio bíblico, que aliás, é um plágio.).

Se as pessoas tiverem tudo o que quiserem disponível, na hora que quiserem, com uma boa qualidade, mesmo que a um baixo custo, não vão recorrer à pirataria. Não vão se preocupar em gastar tempo baixando, caçando Torrents, que podem ser baixa qualidade, demorarem a baixar, ocupar espaço em disco e mídias etc.

Ou seja, se inundar de conteúdo de fácil acesso, universal, a pirataria perde o propósito de existir. O Uruguai fez isto com o tráfico de drogas ao liberar a maconha. O tráfico perdeu o propósito de existir. E este é um dos argumentos mais fortes para a liberação das drogas. E recentemente rodou pela Internet que os cartéis de drogas do México estão falindo depois que a maconha foi legalizada em parte dos EUA.

O Joost tentou fazer isto, e assisti a bons programas nele, em seu começo, mas depois foi descontinuado. Talvez o mundo ainda não estivesse pronto, ou as empresas de entretenimento, e por isto não decolou.

O Netflix tenta atender a isto. Por um custo mensal que não é grande é possível acessar a uma grande quantidade de material, quase na hora que quiser, em quase qualquer dispositivo e sistema. Que eu saiba, atualmente, fora o YouTube, o Netflix é o que mais chega perto do "inundar" que defini acima.

Como contei no início do artigo, as pessoas querem levar consigo as músicas, em seu dispositivo móvel, seu celular, e atualmente vivemos a era da conexão móvel, quando as pessoas estão sempre plugadas. E aí que abre uma brecha para a pirataria.

Em cidades grandes se perde muito tempo no transporte. Tem vezes que se perde horas por dia no transporte. Eu já passei, em caso de transito ruim, mais de 2 horas e meia na viagem de ida ao trabalho. Eu perco quase de 3 horas por dia no caminho para o trabalho, e de volta, sendo que cada viagem de trem dura cerca de 40 minutos, fora o tempo na plataforma esperando o trem. Aproveito este tempo para colocar o Facebook, os e-mails etc, em dia.

Nestas viagens já vi gente vendo filmes e seriados. Duvido que seja por conexão 3G ou 4G. Aliás, imagine o que aconteceria com a rede de celulares com centenas, ou milhares, de pessoas tentando assistir filmes e seriados pelo celular durante a viagem. A rede poderia entrar em colapso. Também tem a questão que rapidamente esgotaria a franquia de celular da pessoa.

Não é raro as pessoas terem Internet rápida em casa e no trabalho, e assim baixam, de modo pirata, o que querem assistir e colocam no celular.

Algumas pessoas já podem estar chegando ao ponto que quero chegar.

Por que o Netflix não usa o armazenamento do celular, ou do tablet, que pode facilmente ter um cartão de 32 GB, para armazenar filmes e seriados para as pessoas assistirem nas suas viagens de ônibus, avião, trem etc. As pessoas poderiam escolher o que querem armazenar e o material seria baixado de madrugada, em horários nos quais os tráfegos no Netflix talvez fiquem menores (O tráfego da Internet realmente fica baixo de madrugada.), e/ou baixados em menor prioridade, sem ter que ser no tempo real do filme. De manhã a pessoa tem o filme, e/ou alguns episódios do seriado que está acompanhando, no celular para ver durante as viagens do dia.

Eu sei que as empresas de mídia poderiam reclamar da ideia, mas uma coisa que pode fazer é guardar o material criptografado, para atender o medo de pirataria das indústrias de entretenimento, e descriptografar conforme toca.

E aí pessoal do Netflix, o que acham?

PS: Como vocês são um negócio, para dar lucro, claro que eu adoraria uma comissão se toparem esta ideia. O meu vício/hobby de fotografia não é barato, e adoraria fazer um upgrade de câmera.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Decepção com o Cinemark Carioca

Hoje, dia 11/01/2016, segunda-feira, fui ao Cinemark Carioca para assistir  o filme Star Wars, o Despertar da Força (Não vi ainda.), mas só tive aborrecimentos.

Cheguei às 19:50 para assistir a sessão das 20:20, ou seja, cheguei meia hora antes. Pensei que daria tempo para comprar a entrada, ir ao banheiro, descansar um pouco. Estava muito enganado.

As filas estavam grandes, e o atendimento muito lento, muito lento. O tempo foi passando... passando... passando... E como a fila fazia um ziguezague em um espaço compacto, estava quente. O ar condicionado não estava dando conta. Uma loja no caminho para o cinema estava panfletando as pessoas que passavam em frente dela, e várias pessoas estavam usando este panfleto como leque, inclusive eu.

Eu já estava aborrecido, e comentei com o pessoal que estava sofrendo na fila comigo que eu iria para o guichê, mesmo passando a hora do início do filme, para falar que perdi o filme por que o atendimento deles era ruim.

Chegou a minha vez às 20:30, quase 40 minutos de fila, 10 minutos depois de começar a sessão, e eu ainda teria que ir ao banheiro. Falei para a bilheteira que desisti de ver o filme, pois passei 40 minutos na fila, e não ia entrar depois de começado o filme, e fui embora.

Só tinham 2 bilheteiras trabalhando em um conjunto de 8 guichês, eu acho (Não menos que 6 guichês.). Sendo que dois estavam com clara intenção de não serem usados, pois atrás do vidro estava uma parede de baldes de pipoca empilhados. As bilheteiras deviam estar sofrendo com isto também.

Acho um grande desrespeito ao cliente, que perde um tempo grande na fila, sofrendo com o calor, para se divertir, para ter prazer. O cinema deveria ser uma experiência prazerosa, e não com sofrimentos. Como querem vender pipoca se o cliente perde o tempo todo que ele tem na fila para comprar o ingresso? E depois de se aborrecer na fila, alguém vai querer comprar pipoca e dar mais dinheiro ao cinema?

Tinha gente falando que o cinema do Shopping Via Brasil funcionava muito melhor, tem 5 guichês sempre funcionando, a fila andava rápido etc. Eu já penso em tentar ir lá amanhã. Este mesmo cliente disse que não volta mais ao Cinemark Carioca. Ou seja, estão perdendo clientes.

Quantos lugares ficaram vazios no cinema por causa desta inépcia na venda de bilhetes?

Então fui para casa pensando em fazer uma queixa no site do Cinemark. SURPRESA!!!! O Fale Conosco do site deles exige cadastro prévio. Que absurdo. Então resolvi tornar a minha queixa pública, e não privada.

Eu tive muitas boas experiências com este cinema, mas parece que acabaram. Eu me lembro quando eles tinham cartazes com a programação, os horários e os preços na praça de alimentação, com os guichês em uma loja ao lado da praça de alimentação. Eu passava no shopping e olhava o cartaz. Assisti a muito filme por impulso. Via o cartaz, achava que algum filme parecia legal e estava perto da hora dele, ia para o guichê e comprava a entrada e via o filme. Me lembro de decidir ver filmes meia hora antes da sessão, e até menos. Depois mudaram os guichês para o segundo andar, e passei a ver menos filme, e quando tiraram os cartazes com os filmes e seus horários da praça de alimentação parei de ver filme por impulso. Não tinha mais a informação me tentando. Agora, nem no segundo andar se obtém facilmente informações de quais filmes estão passando, em quais horários estão passando, e qual é o preço. Só se acha estas informações facilmente nos guichês, o que acaba com a decisão de ver um filme por impulso.

Já vi queixas de que o cinema está perdendo clientes, mas exemplos como este mostram bem por que estão perdendo clientes. Não sabem vender, não sabem tentar, instigar o cliente a ir ver o filme, mesmo o cliente que está na porta deles. E ainda tratam mal os que foram intencionalmente lá para verem um filme.

Desculpe-me o tom de desabafo. Aliás, é um desabafo.

Atualização:

Fui ao Via Brasil no dia seguinte, dia 12/01/2016, terça-feira. Foi uma experiência totalmente diferente. O Shopping parecia menos lotado que o Carioca Shopping.

A sessão era às 21:00. Olhei a hora quando subia a escada rolante e era 20:29, e de novo às 20:36, quando eu tinha acabado de sair da bilheteria. A fila era pequena e andava rápido. Para não ser perfeito, eles estavam com problema de troco e levaram boa parte das minhas moedas (rs). Se não fosse isto acho que teria sido mais rápido.

Comentei que faltava legenda no sistema deles para dizer qual cor indicava as cadeiras vagas, e uma funcionaria concordou. Ela disse que facilitaria a vida deles. Não precisaria mais falar com os clientes qual cor representava as cadeiras vagas à toda hora.

Foi rápido e tranquilo. Pude ir ao banheiro, comprar o lanche etc. Foi uma experiência tranquila, suave, como deve ser. A entrada foi rápida, pois eles dividiram a fila em várias filas para que vários funcionários conferissem os bilhetes ao mesmo tempo. Em suma, paralelizaram. Foi o que eu acho que deve ser a experiência de ir ao cinema.

Agradeço a quem comentou na fila do Cinemark Carioca sobre cinema do Shopping Via Brasil. Tinha toda razão.

Atualização em 16/05/2019:

Sei que não vão acreditar. Hoje o Cinemark respondeu a minha queixa. Sim, 3 anos, 4 meses e 5 dias depois. Abaixo está a resposta:

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16/05/19 às 08h00

Olá,


Até então nosso atendimento ao cliente era realizado via site Cinemark mas a partir de agora, o ReclameAQUI também é um de nossos canais oficiais.
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Uma resposta padrão, mas é uma resposta.

Respondi a eles o seguinte:

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Incrível, 3 anos, 4 meses e 5 dias para responderem.

Fazem bem também darem atenção aqui, ao ReclameAQUI.

A minha queixa é uma mistura de queixa e desabafo, e não tem bem solução. Passei a ver filmes em outro cinema, e tive experiências muito boas lá (fila para comprar ingresso rápida, sem sofrer de calor na fila, entrada na sala de projeção rápida com paralelização do atendimento da fila etc). Mas, mesmo assim, gostaria de ter algumas respostas.

Contrataram mais pessoas para trabalhar nos guichês? Qual é o tempo médio na fila atualmente? Melhoraram o ar condicionado do espaço das filas? Os guichês que eram usados como vitrine de baldes de pipoca voltaram a funcionar como guichês?

Lembrem-se, se as pessoas ficarem tempo demais na fila elas não compram pipoca. Em parte por revolta, e em parte por falta de tempo.

A ida ao cinema tem que ser uma experiência prazerosa do início ao fim, do momento que chega na entrada do cinema até a saída dele, ou até depois da saída dele.

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